Opinião #15 – Divergente – Veronica Roth

[Esta Review Contém Spoilers]
Povo! Podem acalmar os corações e despedir as carpideiras; não estou morta nem desaparecida em combate! E também não estou lesionada, exilada, desamparada, grávida ou vitimada por uma qualquer fatalidade parecida. A razão da minha ausência prolongada é muito mais simples e mundana: “Trabalho a mais e paciência a menos“. 
No mês de Abril ingressei num novo projecto lá no trabalho e, apesar de ser duas vezes mais interessante que o anterior, vai-me manter ocupada duas vezes mais, pelo menos nas primeiras semanas. Mas o que interessa é que estou de volta. E que melhor maneira de comemorar o meu regresso do que uma review de um livro que foi popular há cerca de 6 anos mas ao qual já ninguém liga nenhuma? Uau, que estrategista de marketing brilhante que eu daria…
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Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família… e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem.

  (…) No entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama… ou acabar por destruí-la.

Divergent‘ foi vencedor do Goodreads Awards 2011 na categoria de “Livro Favorito 2011” mas, por esta altura, já todos deveremos saber que estes prémios não são propriamente para levar a sério. Basta olhar para as atribuições dos últimos dois anos e notar que os livros da J.K. Rowling venceram nas categorias de ‘Melhor Fantasia’… livros esses que consistem num script de um filme e numa peça de teatro que tentou ser a oitava história de Harry Potter (destaque para a utilização do verbo ‘tentar’). São claramente prémios biased que pouco nos dizem sobre qualidade literária mas que, sem dúvida, evidenciam as modas e o hype do momento. E às vezes a gente lá decide dar uma oportunidade, para nos sentirmos mais in e tirarmos as teimas… e para muitas vezes acabarmos a jurar que não o voltaremos a fazer (pelo menos até à próxima vez).

Na verdade, eu li ‘Divergente’ pela primeira vez, em português, há cerca de dois anos e decidi reler em 2018 na versão original depois de adquirir toda a trilogia em hardcover a um preço simpático (aquelas oportunidades one in a million). Mesmo sendo eu ainda uma jovem (eheh), em ambas as leituras já eu me distanciava um pouco da audiência-alvo do livro – a comunidade feminina Young Adult, um facto que não me impediu de tirar algum proveito do livro. O que não significa que não tenha algumas picuinhices a apontar.

Como diz a sinopse, ‘Divergente’ retrata a cidade distópica de Chicago depois de qualquer coisa ter acontecido no passado. E ainda bem que a sinopse nos situa numa cidade concreta porque, de outro modo, não teríamos grandes pistas ao longo do livro sobre onde raio se passa a história. E não só não sabemos onde se localiza a história como também nunca chegamos a saber o que aconteceu para a sociedade ter ‘evoluído’ para o seu estado corrente.

Não me interessa se isso é ou não abordado nos livros seguintes mas, na minha opinião, as razões da existência de uma nova realidade são o que uma distopia tem de mais interessante, fazendo-nos pensar sobre a plausibilidade do cenário ou não, e sobre o quão longe estaríamos de convergir para ele. Em ‘Divergente’ temos muito pouco disso. O que aconteceu no passado? Quanta da população mundial seguiu o novo regime de facções? Chicago, os Estados Unidos, o Hemisfério Norte? Como é que um dos maiores lagos do mundo acabou obliterado? Que outros fenómenos naturais é que também sofreram? E porquê? Quando? Como?

A falta de construção do mundo distópico foi sem dúvida um dos maiores problemas que tive com este livro. Como disse, mesmo que o assunto seja abordado posteriormente, fez-me falta algum desenvolvimento nesta primeira história. Mas podemos avançar para os factos que nos são efectivamente explicados neste primeiro volume, começando pelas Facções.

                    

Os indivíduos nesta distopia dividem-se em 5 facções com valores diferentes entre si (aparentemente),  simbolizando aquilo que os seus membros acreditam ser as qualidades responsáveis pela manutenção de um mundo pacífico e harmonioso. São elas os Abnegados – os altruístas, os Cândidos – os honestos, os Intrépidos – os corajosos, os Eruditos – os inteligentes, e os Cordiais – os amigáveis. Uma ideia relativamente interessante, admito, mas que começa a perder um pouco de credibilidade quando nos é relatado que cada pessoa se submete a um teste aos 16 anos para determinar qual a sua característica determinante. Claro, porque todos sabemos que a personalidade humana é tão simples assim, não é verdade? Não. Muito dificilmente encontraríamos alguém que não fosse uma justaposição de algumas das qualidades supra mencionadas e é-me difícil crer no contrário.

Dividir a população de acordo com os seus atributos não é novidade; todos conhecemos o processo de selecção de casas da série Harry Potter e em ‘Brave New World‘ a engenharia genética é responsável por criar indivíduos com características físicas e psicológicas específicas para cada tipo de facção.  É certo que tenho algumas dúvidas em relação ao primeiro exemplo, mas pelo menos não nos tentam impingir a ideia de que é um problema um aluno poder pertencer a mais que uma casa. Como se ‘Divergente’ já não levantasse questões suficientes com o seu processo de selecção e divisão de facções, Veronica Roth decidiu adicionar mais um elemento na história que deita por terra qualquer complacência que ainda pudéssemos ter para com as suas ideias: o conceito de ‘Divergente’ – a pessoa fora do normal que mostra tendência para pertencer a mais do que uma das facções.

Eu compreendo o porquê de um Divergente ser um alvo a abater na sociedade em questão, compreendo a necessidade de os detectar e monitorizar, MAS não compreendo como é que 90% da população não é identificada como Divergente. Não só é essa a natureza humana como o teste a que se submetem as pessoas é absolutamente ridículo, simplista e pouco ou nada determinista. Para minha surpresa, uma das próprias personagens do livro acaba por confirmar a dubiedade de todo este sistema que foi construído e que nos querem fazer acreditar que subsistiu por vários anos! Eis a citação:

I think we’ve made a mistake. […] We’ve all started to put down the virtues of the other factions in the process of bolstering our own. I don’t want to do that. I want to be brave, and selfless, and smart, and kind, and honest. [p. 405]

No shit, Sherlock! Há jogos de Jenga que em teoria deveriam durar mais do que uma sociedade sustentada nos termos propostas pela Veronica Roth. A ideia base é interessante, como já referi, mas a maioria das adições não fazem muito sentido e parece que não se pensou muito sobre as suas implicações. Por que é que tem de existir uma cerimónia de escolha? Por que é que as facções são autorizadas a confraternizar entre elas, claramente levando a influências de carácter, a sentimentos de inveja e talvez, não sei, à criação de personalidades divergentes?? Eu p-r-e-c-i-s-o que alguém me explique como é que este mundo distópico é funcional. ‘World Building‘ é, para mim, crucial neste tipo de livros e, aqui, ficou muito aquém do que esperava.

E para encerrar este assunto, vamos falar de como as descrições das Facções parecem ter sido feitas por uma adolescente de 12 anos? “Os Abnegados são os altruístas, só vestem roupa cinzenta e não se podem ver ao espelho ou arranjar-se”, “Os Eruditos usam óculos porque são os inteligentes e nerds“, “Os Intrépidos usam roupa preta e tatuagens e piercings porque são os cool e arrojados. Ah, e também saltam de comboios em andamento (porque ficar com lesões nos joelhos ou morrer é fixe?!)”. Mas o que é isto? Que raio de caracterização infantil vem a ser esta? É o género de coisa que eu faria a criar famílias nos Sims, não algo que eu espere encontrar num romance distópico best-seller. Mas se calhar sou só eu que tenho expectativas demasiado elevadas…

Falemos de personagens. Bem, num mundo tão mal explorado como é o ‘Chicago’ deste livro, não foi para mim grande surpresa constatar que as pessoas que o habitam são igualmente pouco excepcionais. Começando pela protagonista da série, Beatrice ‘Tris’, cuja maior virtude é conseguir passar-se sem esforço por um robot, de tão pobres e desprovidos de emoção que são os seus pensamentos. Algumas evidências recolhidas no calor do momento:

He also inherited my mother’s talent for selflessness. He gave his seat to a surly Candor man on the bus without a second thought. The Candor man wears a black suit with a white tie. Their faction values honesty and sees the truth as black and white, so that is what they wear. (p.3)
I nod and look at the blackboard. Someone drew a line through Edward and Myra’s names, and changed the numbers next to everyone else’s names. Now Peter is first. Will is second. I am fifth. We started stage one with nine initiates. Now we have seven. (p. 208)
The lights come on. I stand alone in the empty room with the concrete walls, shaking. I sink to my knees, wrapping my arms around my chest. It wasn’t cold when I walked in, but it feels cold now. I rub my arms to get rid of goose bumps. (p. 397)

Ler sobre personagens desprovidas de personalidade já é doloroso, ter que passar o livro inteiro na cabeça de uma dessas personagens é simplesmente tortura. Aqui e ali podemos ter vislumbres de traços que a autora tentou definir na sua protagonista: a independência, o auto-controlo, a audácia, um certo egoísmo, até. Não são certamente características que nos fazem adorar a Tris, mas ao menos são alguma coisa. Não me pareceu de todo uma boa abordagem utilizar a primeira pessoa para contar a história quando a escrita é pouco impressionável e profunda. Não criei empatia nenhuma com a Tris, o que não é lá muito bom; costuma ser mau sinal quando pouco nos importa o destino do protagonista de uma série.

O resto do pessoal é OK, diria eu. Não há ninguém do qual me vá lembrar particularmente daqui a uns meses, mas a maioria cumpre razoavelmente bem o seu papel de personagem-tipo: Four, o interesse amoroso que é perfeito mas que tem um passado conturbado; Al, o segundo interesse amoroso que só serve para tornar a protagonista mais desejável mas que é despachado em três tempos para não criar muito conflito; Christina, a amiga que quer o nosso bem e que é independente o suficiente para a protagonista não ter de perder tempo a resolver os seus problemas, podendo focar-se a full-time na sua vida; Erik, o antagonista que tem ar de mau e faz coisas más simplesmente porque é o homem mau da história.

Apesar de não ter achado nem o mundo nem as personagens nada de espectacular, não vou mentir e dizer que foi um aborrecimento para mim ler este livro. Mesmo achando todo o processo de iniciação da Facção meio ridículo (qual é o sentido de pôr tudo à porrada quando os únicos empregos que vemos na Facção são tatuadores, informáticos e soldados armados?), foi a parte do livro que mais me captou a atenção. É certo que pouco tem de inovador, mas foi engraçado ir lendo as personagens a tentarem esconder os seus medos, a criar querelas infantis uns com os outros, e a conhecerem-se melhor a si próprios lá pelo meio. Que pena que aqueles capítulos finais tivessem de existir

 
Até à parte em que os déspotas aplicam o soro e começam a mobilizar as tropas, o livro até estava fácil de ler. Pegava nele com vontade e devorava vários capítulos por dia. Depois disso, se conseguisse ler um capítulo por dia, já era uma grande vitória. Valha-me Deus, que confusão. Nem sei por onde começar. Avancem para as conclusões se não estão preparados para uma rant com demasiado nitpicking, por favor.
De todas as pet peeves que poderei ter com livros YA, uma das que mais me atormenta é sem dúvida a ausência de pais ou figuras parentais numa história. É lazy, é uma saída fácil para deixar um personagem passar por independente e sem ter de lidar com os habituais entraves impostos pela preocupação dos que lhe querem bem. Há histórias em que tal cenário de ausência é plausível, claro; por exemplo, a motivação de um personagem pode mesmo ser a vingança ou a busca por um familiar perdido. Mas mesmo nesses casos é preciso colocar trabalho no desenvolvimento dos vínculos familiares para que a motivação seja credível e a gente possa… como devo dizer… give a shit.
A relação entre Tris e os seus pais começa por se desenrolar naturalmente, dado o funcionamento da sociedade e das decisões da própria, o que era um grande ponto a favor. Até que chegamos ao final e é BANG BANG, “adeus mãe, adeus pai, não mais tenho de me preocupar com vocês e a vossa segurança, sou livre!”. Nem sequer houve tempo para cenas sentimentais ou para grandes sacrifícios, nota-se mesmo que a autora queria despachar aquela gente para fora da história o mais depressa possível. Mas não tenhamos assim tanta pena dos pobres coitados; naquela altura, já deviam estar a ficar tão fartos daquele plot como eu estava. Mais um bocado e eu própria ainda matava alguém.
E porque isto já vai longo e ninguém tem paciência para ler tudo, vou deixar o que resta dos meus ‘desentendimentos’ com estes capítulos finais nos pontos seguintes, de forma resumida:
  • A clássica cena em que o vilão em vez de dar um tiro no protagonista para acabar ali com a brincadeira, o elucida sumariamente sobre os seus planos e o envia para uma câmara de tortura qualquer para que eventualmente morra. Note-se que aqui o advérbio ‘eventualmente’ é sinónimo de ‘nunca’;
  • A cena cliché de ‘o amor vencerá‘ e ‘o amor salva tudo’ partilhada pelo interesse amoroso que dura há cerca de 3 semanas;
  • Portanto, o vilão da história leva com um tiro no pé para que Tris possa escapar, e o melhor amigo leva com um tiro mesmo no meio da testa para que… Tris possa escapar? Jesus, para amigos destes bastam-me os inimigos, obrigada;
  • O disparate de ninguém dar soro ao Peter porque ele já ‘mostrava tendência para matar pessoas mesmo de forma consciente’. Mas é tudo deficiente nesta rebelião?
  • É bom saber que um tiro num ombro é tão incomodativo como uma picada de melga! Como pessoa que nunca levou um tiro, fico contente por poder indo aprender estes detalhes com a experiência dos outros;
  • A típica cena de filme em que nos sentamos em frente a um terminal de computador e conseguimos salvar o dia em poucos segundos, porque nestas histórias ou é tudo hacker ou os programas vêm com tutoriais de desinstalação maravilhosos. Ou se calhar fui eu que tirei o curso na Universidade errada…

FINALMENTE, é altura de redigir as conclusões. É verdade que a construção do mundo distópico de ‘Divergente’ é fraca e que as personagens são, na sua maioria, estereótipos banais com pouca essência à qual nos possamos agarrar.  E sim, foi difícil acompanhar uma história relatada do ponto de vista de uma personagem-robot e escrita de forma básica. Mas posso dizer que, apesar das falhas apontadas, foi um livro que não me aborreceu e que li a um ritmo bem mais acelerado do que é habitual para mim. 
Se procuram apenas uma leitura pouco profunda, sem muita acção, com uma história moderadamente interessante e personagens que vão esquecer passados dois meses, ‘Divergente’ serve muito bem para esse propósito. Não é brilhante mas também não é intragável ou ofensivo, e às vezes tudo o que queremos é despender algumas horas no relax sem ter de puxar muito pelos neurónios. Não pensem demasiado sobre o que estão a ler e talvez consigam tirar bem mais proveito desta leitura do que eu. 
E agora, uma vez que adquiri a trilogia inteira a bom preço, aguardo a altura certa para começar ‘Insurgente’. A opinião generalizada é que o primeiro livro é o melhor da série, o que não me parece um bom presságio… mas tenho de me lembrar que a opinião que importa é a minha
Mas posso esperar para conhecer os Cordiais. Se Veronica Roth mantiver as descrições brilhantes que nos mostrou até agora, estou à espera de encontrar indivíduos que vestem jardineiras e carregam um Novo Testamento no bolso direito da camisa. Menos do que isso e ficarei desiludida
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8 Comments

  1. Ainda bem que estás a pensar em ler a trilogia toda, porque estou curiosa para ver como reages ao último livro. Concordo com tudo o que disseste sobre o primeiro e também faço parte do pessoal que acha que esse é o melhor da série 🙂

    O segundo não é muito mau mas o último marcou-me um bocado. Li-o há 3 anos mas ainda agora tenho goosebumps a pensar nele, dei-lhe 1* no Goodreads e está no meu top de piores livros de sempre. E se fizeres uma review dele de certeza que vou lê-la 😀

  2. Obrigada Inês 😀 😀

    Apesar de tudo, estou bastante curiosa para ver como se vai desenvolver esta história! Já vi *imensa* gente bater no último… para estar no teu top de piores livros de sempre, deve ser mesmo qualquer coisa bombástica x)

    Espero fazer review deles, sim, só não sei quando os vou ler 😀 Obviamente que não vou com muitas expectativas, mas espero pelo menos algum entretenimento :b beijinhos!

  3. Eu não li os livros, mas quando vi o filme dei por mim a pensar:

    Será que o revisor dos comboios também pertence à facção dos intrépidos? Como é que ele passa multas?

    É que essa malta anda sempre à pendura, duvido que paguem bilhete.

    A cena do terminal concordo plenamente contigo.
    Este ano tentei ler este livro:

    Eloquente Javascript A Modern Introduction to Programming

    Mas aquilo tinha tanto Loop que me deu a volta à cabeça e variáveis que me deixaram aVARiado e desisti…

    Ainda hoje mal sei ligar o Pc…

    Gostei da tua critica, admiro o espírito masoquista de teres lido em português e inglês essa atrocidade.

    Vá porta-te bem, até breve.

  4. Não pagam bilhete e ainda comem de borla, mais um ponto de interrogação neste sistema governamental que ninguém percebe.

    Não sei o que é mais masoquista, eu ler esta história duas vezes ou tu estares a tentar começar programação com Javascript…

    Obrigado pelo comentário, espero que não deixes passar outra vez 3 meses até fazeres a próxima review! Vamos lá ter respeito com os leitores.

    ;D

  5. Adorei a tua review 🙂 por acaso já li os Divergent há algum tempo… e achei que não se chegava nem perto dos Hunger Games (se bem que os HG têm um final mesmo fraquinho).

    Beijinhos,
    O meu reino da noite ~ facebook ~ bloglovin'

  6. Muito obrigada :3 Também gostei mais do conceito e da história de Hunger Games do que de Divergente. E sim, não gostei muito do terceiro livro de HG, claramente o mais fraco da série.. merecia um final melhor 🙂

  7. Tenho a saga completa em ebook e até gostei. Não está nada do outro mundo mas já li coisas piores 😀

    Blog: The Choice | Instagram

  8. Sem dúvida que não é dos piores livros que já li na vida! Mas ainda me faltam as duas sequelas para fazer o veredicto da série completa :p

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