Este ano foi a minha terceira incursão à maior Feira do Livro do país e também a mais prolífica no que toca a compras, para mal da minha carteira. Apesar disso, estou muito satisfeita e muito orgulhosa: esta foi a primeira vez em que elaborei uma lista de antemão tendo em conta os livros do dia e as promoções das várias editoras em exposição (aqui tenho de fazer um clamor ao site da Feira do Livro que me facilitou imenso a tarefa).
Foi também a primeira vez que fui sem um budget definido e andei ao sabor do vento e da vontade. Eu sei, a loucura. Ainda hoje não sei quanto dinheiro deixei no Parque Eduardo VII, entre livros e refeições, e não é agora que vou querer saber. Estou bem, obrigada. E, de qualquer modo, não estamos a falar de grandes fortunas, a lista de compras é composta apenas por 7 títulos, e são eles:
- O Enigma do Quarto 622 (Joel Dicker)
- Pensar, Depressa e Devagar (Daniel Kahnemann)
- Remédios Literários (Ella Berthoud)
- As 1001 Noites Vol.1 (Anónimo)
- Mulheres (Charles Bukowski)
- Uma Coluna de Fogo (Ken Follet)
- Olá Futuro (Hannah Fry)
À excepção do “Remédios Literários”, que comprei por impulso, todos os outros eram livros do dia aquando das minhas visitas (últimas sexta e sábado de Agosto) por isso ainda poupei alguns trocos.
Esta foi também a primeira vez que me aventurei a levar um animal de estimação, nomeadamente o meu cachorro, o Java. Confesso que estava com muito medo de que se fosse tornar problemático e incomodativo para os outros visitantes (apesar de ser um cão tranquilo e afável, não está muitas vezes em grandes multidões) mas acabou por correr tudo melhor do que o esperado. E desde já um agradecimento à organização que não se esqueceu dos caninos e instalou alguns bebedouros pelo parque, ele apreciou bastante!
De forma geral, foi uma experiência muito positiva. Trouxe os livros que queria, passeei tranquilamente com o meu cão e o meu namorado e passei um bom fim de semana na capital. Tive pena de não me encontrar com algumas pessoas que sigo nas redes sociais (Youtube, Instagram, blogs) mas não estava destinado a ser desta vez. O tempo estava contado e as prioridades eram outras, mas espero muito que para o ano consiga tirar mais tempo para conhecer algumas destas mini-celebridades que tanto gosto de acompanhar no digital. Irá acontecer. Mas, até lá, fica bem, Lisboa!